Quando um paciente epiléptico é considerado curado

Atualizado pela última vez em 27/01/2024

O que você verá nesse texto:

O que é Epilepsia?

A epilepsia é uma doença neurológica crônica caracterizada por crise epilépticas que tendem a se repetir quando as pessoas não são tratadas. 

Segundo as definições de International League Against Epilepsy, os critérios para o diagnóstico de epilepsia são:

  • Duas crises ou mais, não provocadas, com intervalo maior que 24 horas entre elas
  • Não provocadas significa que as crises não podem ter sido ocasionadas por um medicamento ou droga de abuso, infecção, traumatismo craniano, parada cardíaca ou outras causas que justifiquem o sintoma convulsivo
  • Um única crise com alta probabilidade de acontecimento de novas crises (>60%)
  • Síndrome epiléptica, ou seja, situação em que a epilepsia faz parte de uma doença mais abrangente, como por exemplo, a esclerose tuberosa, epilepsia neonatal autolimitada ou síndrome de Dravet

Como vimos, a definição clássica requer pelo menos duas crises não provocadas com um intervalo de pelo menos 24 horas entre as crises para se estabelecer o diagnóstico da doença epilepsia.

Isso quer dizer que um diabético pode ter uma convulsão por hipoglicemia mas não será epiléptico por isso. É preciso que a pessoa esteja livre de causas externas como drogas, medicamentos, doenças graves, infecções, alterações de eletrólitos para que possamos considerar a crise como um sinal da doença epilepsia.

Uma vez feito o diagnóstico, a maior dúvida dos pacientes é por quanto tempo deverão tomar medicação e se algum dia ficarão curados. Veremos a seguir quais são os principais objetivos do tratamento da epilepsia.

O principal objetivo do tratamento é o controle total das crises

O primeiro objetivo do tratamento da epilepsia é deixar a pessoa completamente livre de crises, sejam convulsivas generalizadas ou as focais quase imperceptíveis. Para isso preferimos controlar as crises usando uma medicação apenas, já que a associação de remédios aumenta o risco de efeitos colaterais. Entretanto, se necessário, combinamos medicamentos para um melhor resultado. Sabemos que epilépticos não controlados correm riscos, inclusive o de ter uma parada cardíaca por causa da epilepsia (SUDEP).

Nosso segundo objetivo é que o paciente esteja livre de crises e também livre de efeitos colaterais.

Por fim, com as crises controladas e sem efeitos colaterais, o terceiro objetivo é que a pessoa possa viver sua vida normalmente em todos os aspectos, assim atingimos esse terceiro objetivo do tratamento.

A duração do tratamento para epilepsia

Quando o neurologista consegue obter o controle total das crises e o paciente está bem adaptado com sua medicação, o próximo passo é saber por quanto tempo o tratamento deve ser continuado. Lembremos que a suspensão abrupta dos medicamentos por decisão do paciente é a principal causa de crises epilépticas graves que podem levar a hospitalização e até a lesões permanentes no cérebro. Por isso, a retirada da medicação dever ser feito pelo médico de forma lenta e gradual.

Algumas formas de epilepsia têm mais chance de cura que outras

Existem alguns tipos de epilepsia que acontecem até uma certa idade, quando o paciente atinge essa idade, ele poderá ser considerado curado. Nesse caso, a cura da epilepsia é decorrente do amadurecimento do cérebro que se torna mais estável. A Epilepsia rolândica é um desses tipos de epilepsia que desaparecem entre os 14 e 18 anos.

Também há aqueles que obtêm controle total das crises por tempos prolongados e o médico pode fazer a retirada se o paciente está há mais de 2 a 5 anos sem crises clínicas e não há razões para suspeitar que o mesmo voltará a ter crises com a retirada dos remédios. De acordo com a classificação mais recente da Liga Internacional contra a Epilepsia, um paciente é considerado curado se está há mais de 10 anos sem crises epilépticas e nos últimos 5 anos desse período ficou sem medicamentos para epilepsia.

A epilepsia é considerada curada quando o paciente está há mais de 10 anos sem qualquer tipo de crise epiléptica e está há pelo menos 5 anos sem medicações para epilepsia.

Viver a vida plenamente é o maior benefício do tratamento

É importante saber que não são todos os pacientes que se curam de epilepsia, mas a grande maioria atinge um controle total ou bastante satisfatório das crises e pode viver de maneira produtiva. Com os tratamentos novos em desenvolvimento, a esperança de vida normal vem se tornando concreta para a maioria das pessoas que enfrentam esse problema. Além disso, temos também a possibilidade de cirurgia em casos selecionados.

Se do ponto de vista médico e científico o tratamento da epilepsia tem avançado, na questão social ainda há muito o que melhorar. A doença ainda é cercada de preconceitos, o que pode ser mais limitante que as próprias crises. Devemos trabalhar para a conscientização da população, mostrando que a epilepsia não é contagiosa e não carrega qualquer valor que diminua a pessoa portadora. É importante que familiares, amigos e colegas de trabalho apoiem o paciente e ele se sinta seguro o tempo todo dentro da sua comunidade.

Roger Taussig Soares
Neurologista – São Paulo
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roger.soares
Dr. Roger Soares é médico neurologista, nascido em 1968 no Paraná. Mora em São Paulo há mais de 30 anos e é médico credenciado dos maiores hospitais da capital paulista. Atualmente se dedica exclusivamente ao tratamento de seus pacientes particulares no consultório no Tatuapé. Gosta de escrever, aprender e provocar reflexões. "Conhecimento verdadeiro é saber a extensão da própria ignorância." Confúcio

107 respostas

    1. Olá Sílvio!

      Obrigado pela pergunta.
      Em geral, quando a epilepsia começa na fase adulta a chance de cura é menor.
      Isso porque a epilepsia do adulto costuma ser sintomática. Quer dizer, ela é um sintoma de alguma lesão adquirida no cérebro.
      As causas para lesões cerebrais podem ser: tramatismo craniano, acidente vascular cerebral, cisticercose, tumores e qualquer coisa que cause uma lesão focal.
      É importante fazer o diagnóstico com imagem para afastar doenças que precisam tratamento especial.
      Quanto às crises, felizmente costumam ser de fácil tratamento.

      abs!

  1. Olá!

    Eu fui diagnosticada com epilepsia aos 17 anos, hj tenho 29, faço uso de 1 fenobarbital por noite, fico sem crises a anos, da última vez fiquei 3 anos sem crise, quando tive de novo, não cheguei a convulsionar, apenas senti uma ameaça de crise, isso já aconteceu 2x mesmo ano, devo me preocupar? Ou pode ser um sinal de q as crises estão cessando?

    1. Olá Flávia,

      Infelizmente devo lhe dizer que “ameaça de crise” é crise mesmo. Acontece que uma crise epiléptica que fica restrita a uma parte do cérebro gera sintomas apenas relacionadas àquela parte.
      Por exemplo, uma crise restrita à região da visão, pode se manifestar com alucinações visuais; uma crise que pegue a região do hipocampo pode gerar sensação de cheiros estranhos; na região da insula pode causar um calafrio na barriga e assim por diante.
      A crise que não pega o cérebro inteiro é chamada de crise focal. As crises focais precisam de tratamento do mesmo modo que as generalizadas.
      Se quiser marcar uma consulta comigo, entre em contato pelo WhatsApp 11-94022-9838.

      🙂
      Roger Soares

    2. Meu filho tem crise de comvusao desde 7 meses de idade a primeira crise ele estava febril mas as outras 14 ja forao sem febre e ser motivo derepente ele faz uso de valproato de sodio 5ml e carbamazepina 7,5ml 2×día desde semtenbro foi a última crise ele ter chance de cura?

  2. Olá. Meu nome é Daniela e minha mãe foi diagnosticada com Epilepsia, faz mais de 10 anos que não teve episódio de crise… Mas, eu estou preocupada porque faz alguns dias que ela vem tendo alucinações ela está ouvindo coisas do tipo que querem matar ela… Será que é a doença querendo voltar?????

    1. Olá Daniela,

      Esses sintomas não devem estar relacionados com a epilepsia.
      É preciso investigar melhor porque ela está tendo delírios de perseguição.
      Várias coisas podem causar esses sintomas paranóides, mas a epilepsia não é a causa mais provável.
      Leve-a em um neurologista ou psiquiatra.
      Estou à disposição no consultório.
      att

      Roger Soares

  3. Olá Dr!
    Aos 07 anos de idade eu desenvolvi crises convulsivas. Logo, diagnosticada epilética
    Meus pais sempre foram muito preocupados, cuidados. Principalmente meu pai, ele me restringiu a muitas coisas devido essa condição, me via como uma inválida, devido o pouco grau de estudos dele, bem como por orientações médicas que eu nunca poderia ser curada.
    Fiz uso do medicamento Tegretol.
    Por volta dos 10,11 anos já não sentia mais as crises, e a médica decidiu que retirasse a medicação controlada de mim. Meu pai incrédulo procurou outro especialista e ele teve o mesmo entendimento da médica anterior.
    Aos 12 tive paralisia facial, causa não definida, já que em todos os exames, principalmente neurológicos, não se diagnosticou nada.
    Então, nunca mais tive crises e comecei a compreender as coisas.
    Hoje, tenho 22 anos, sou formada em ciências jurídicas, trabalho, viajo, namoro, bebo socialmente, vivo normal.
    Porém, meu pai ainda me ver como uma inválida, que tem “doença na cabeca”, que precisa de tratamento. E tambem escuro que não existe cura. As vezes tenho medo de voltar a ter e fico pesquisando.
    O senhor acha que me adequo neste caso de pacientes que tiveram o “amadurecimento do cérebro”?
    Muito obrigada pela informação!
    Que sua sabedoria sempre se enalteça
    Abraço!

    1. Olá Emiliane,

      Com certeza você se enquadra nos critérios de cura para epilepsia. Quando a pessoa não tem crises há mais de 10 anos e não toma medicação há pelo menos 5 anos, ela é considerada curada da epilepsia de acordo com os conceitos atuais.
      Você pode viver sua vida normalmente, sem se preocupar com isso.
      A epilepsia, no seu caso, ficou no passado.
      abs

      1. Eu tive crises de ausência quando tinha 8 anos, porém isso se agravou e me deu uma única convulsão dormindo. Me tratei com o medicamento Carbamazepina por 2 anos e os médicos suspenderam o medicamento. Hoje faz 10 anos que não tomo esse medicamento e não tenho nada de crises.
        Quero saber se posso beber cerveja e vinhos?
        Obs: Estou com 19 anos

        1. Olá Igor,

          Acho melhor evitar o consumo excessivo de álcool. como você está curado da epilepsia, você pode beber mas com bastante moderação porque não sabemos se existe ainda algum risco de ter crises e o álcool aumenta esse risco.

          1. Minha neta teve uma convulsão em estado febril(37,6), com 1 ano e sete meses. Ao fazer o eletroencefalograma o neurologista diagnosticou como epilepsia e administrou gardenal e solicitou uma ressonância. É correto este diagnóstico conclusivo só com o eletroencefalograma?

          2. Dependendo do padrão encontrado no eletroencefalograma, o diagnóstico pode ser feito. Inclusive existem padrões característicos de síndromes epilépticas.
            Porém, o Gardenal não é o medicamento mais utilizado atualmente.
            Minha sugestão é que procure uma segunda opinião com um neuropediatra da sua cidade.

            atenciosamente,

            Roger Soares

          3. Meu filho teve catapora depois de um ano ,teve três crises convulsivas .e faz uso de carbamazepina de 200mg já faz dois anos usando esse medicamento e não teve mais graças a Deus.gostaria de saber se ele tem chance de deixar o medicamento . Doutor muito obrigado

      2. Olá,Dr!
        Meu filho teve sua primeira crise epilética dia 23 de setembro,com 11 meses e 15 dias.
        Foram 5 crises focais esquerda num único dia.
        Iniciamos com fenobarbital 40 mg no dia seguinte,30 gotas a noite.
        Fizemos tomografia e eeg em sono e vigília,que não apresentaram nenhuma alteração.
        É necessário continuar com a medicação?
        Mesmo sem aparecer nos exames ele é considerado epilético?
        Agradeço desde já.

        1. Se as crises foram todas no mesmo dia, o diagnóstico de epilepsia pode ser revisto.
          Várias crises no mesmo dia podem ser interpretadas como uma única crise e vai depender da probabilidade que o médico avalia de ter novas crises que faz ele decidir se deve ou não continuar com medicação e fazer o diagnóstico de epilepsia.
          Essa é uma flexibilização proporcionada pela classificação atual das epilepsias em que não é mais necessário esperar mais de duas crises com intervalo maior que 24 horas para fechar um diagnóstico se houver evidências fortes de que há um risco alto de ter novas crises.
          Estou à disposição para uma consulta se precisar.

          atenciosamente,

          Roger Soares

  4. Desde 2014 venho tendo convulsões. As vezes fico mais de 6 meses sem ter uma convulsão. Fiz tomografia e deu tudo ok . O que será que causa essas convulsões??

    1. Olá Valdenice,
      A maior parte das pessoas com epilepsia não tem qualquer alteração nos exames de ressonância ou de EEG.
      O importante é fazer o controle com as medicações adequadas.
      Se quiser marcar uma consulta, estou à disposição.

      1. Olá dr! Minha filha teve a primeira crise com 18 anos ela teve catapora neste mesmo periodo isto foi em 2018 ela teve 3 convulsões no período de 2 meses daí o médico receitou fenitoina meio comprimido metade de 100mg por dia as crisies não voltaram mais faz um ano que ela está sem crises.
        O eletrocefalograma deu lentidão no resultado.
        Por favor gostaria da sua opinião sobre este caso será que ela pode se curar?
        Desde já agradeço sua atenção!
        Abraco
        Isabel.

        1. Olá Isabel,
          É difícil emitir alguma opinião sem ter examinado sua filha e os exames.
          Pelo que a senhora relata, é possível que ela tenha tido uma meningoencefalite relacionada ao vírus e isso pode ter afetado o cérebro dela.
          É preciso acompanhar para ver se o cérebro consegue se estabilizar.
          Depois de 5 anos sem crises, o médico pode tentar tirar os medicamentos. Se ela ficar mais 5 anos sem remédios e sem crises, ela pode ser considerada curada.
          abs

          Roger Soares

    2. Boa noite. Minha filha aos 8 anos paralisou em meus braços, pensei q ela estava morrendo, balancei muito ela e fiquei chamando ela, até q ela me ouviu e em poucos minutos retornou, eu não sabia do que se tratava, a levei em um neurologista q não é pediatra mas atende criança e ele me falou q era começo de epilepsia, então passou o gardenal uma vez pela noite, passaram 2 anos e ela não teve mas crise, só se teve dormindo e eu não vi, agora dia 2 de fevereiro de 2020 ela estava dormindo e acordei ela pra tomar banho, não esperei seu corpo esfriar e já coloquei ela no banheiro e joguei água em sua cabeça sendo água quente e então ela ficou tonta e mole querendo desmaiar, não chegou a cair eu a segurei, ela deu uma breve tremida em seu braço, gostaria de saber se isso seria uma nova crise e se tem relação com a água q joguei em sua cabeça sem deixar ela descansar e se posso ter esperança q um dia ela será curada.

    3. Minha prima tem uma bebê e começou a ter crises aos 6 meses já deu 5 crises a cada meses hoje ela tem 10 meses e toma o fenobarbital, disseram os médicos que e genética a epilepsia dela, grande mal como eles chama, ao passar dos anos ela será curada ?

      1. Boa noite Dr. Eu sou a Maria Puati, comecei a fazer crises com 20 anos de idade fui diagnóstificada de epilepsia, comecei a tormar Gabapentina 400ml e ate hoje não paro de fazer crises epiléptico mais é so ao dormir agora estou com 30 anos de idade. O que faço?

  5. Olá Boa noite fui diagnosticada com pequeno mal já tem dez anos que tenho crises ,fico fora do ar por segundos em seguida vem bossejos é uma tristeza, depois da crise não consigo falar nem ouvir e fico mastigando e apertando a mão vc pode me dizer se posso ter cura , não tomo nem uma medicação. Obg

    1. Olá Ana Cláudia,

      Aparentemetne você tem crises focais com comprometimento da consciência.
      É possível controlar suas crises com medicamentos que não vão interferir na sua qualidade de vida.
      Isso vai lhe dar mais segurança para suas atividades de trabalho, estudos e lazer.
      Invista num bom tratamento.
      Estou à sua disposição.

      Roger Soares

      1. Olá bom dia continuo tendo às crises de ausência, só que ultimamente tem aumentado procurei um neurologista e ele me receitou trileptal 300 mg por dia ,mas tenho tido muitas tonturas e perdi o olfato.como posso fazer pra ta marcando uma consulta com vc?

  6. Oi doutor Em 2015 precisamente no dia 14 de Agosto tive uma convulsão a Tarde deitado na Minha cama eu trabalhava pela manhã e fui deitar para descansar um pouco . quando acordei estava cercado pela minha irmã e meu cunhado e meu Pai . que disseram q eu tinha dado uma convulsão fui ao hospital aki da cidade mas o médico clínico geral q me atendeu na época não me orientou a fazer exames disse q uma vez na vida seria normal e que poderia ter sido pelo cansaço a crise . só q após 1 mês e meio no dia 27 de Setembro tive outra convulsão dessa vez no trabalho daí fiz uma ressonância e deu no resultado uma fenda no Lobo Frontal Direito e tava dizendo q era sugestivo de Esquizencefalia . desde essa época tenho tomado Gardenal 2 vezes ao dia . mas mesmo assim tenho convulsão de 6 em 6 meses queria saber se tenho chance de cura ? Hj tenho 30 anos quando comecei a convulsionar eu tinha 26 anos. O médico Neurologista q eu fui disse q foi algo durante a gestação da minha mãe q afetou queria muito ajuda pra saber o q posso fazer. Desde ja agradeço. Meu nome é. Jaderson Moro em Ubá mg Deus Abençoe ao senhor Doutor..

    1. Olá Jaderson,

      Como você tem uma alteração física no cérebro, é provável que você tenha que tomar remédios para controlar as convulsões por toda a vida.
      O mais importante é que tomando medicamento você possa viver normalmente e não tenha nenhuma crise mais.
      Acho muito possível que você fique totalmente livre de crises se você estiver com os medicamentos acertados.
      Se você ainda está com Gardenal, é melhor seu neurologista trocar por um remédio mais eficaz.
      Abraços

    2. Olá doutor,tive a primeira convulsão pouco depois de ter bebê,e depois mais duas no intervalo de 1 cada uma.
      Fui ao neuro,fiz uma tomografia e foi constatado q o verme do porco tinha calcificado do lado esquerdo.
      Tomei medicação por 2 anos seguidos,carpamezepina 100mg. Depois o médico liberou e passei 2 anos sem crise,e num momento de muito estres e noites mal dormidas tive uma pequena crise.E hj tem 7 meses q voltei com a mesma medicação.Tem chances de parar a medicação um dia? Posso engravidar,sem gerar problemas para o bebê?

      1. Olá Lídia,

        A carbamazepina não é a melhor medicação para tomar enquanto estiver grávida.
        Em geral as pessoas que tem epilepsia por neurocisticercose (o verme do porco) precisam tomar remédio a vida inteira.
        Meu conselho é que converse com seu médico e programem juntos para que você engravide no momento certo e com o melhor remédio para controlar suas crises e não fazer mal ao bebê.

        Abraços,

        Roger Soares

  7. Olá DR! Aos 19 comecei as crises e desde então uso o oxcarbazepina, desde de lá já convulseonei 5 vezes, mas não fazia o tratamento correto,acha que posso me livrar da medicações?

    1. Olá Vanucci,

      Ficar sem medicação vai depender se sua epilepsia é do tipo primária (idiopática) ou secundária a alguma lesão no cérebro. Na sua idade ainda é possível ter epilepsia primária, especialmente a epilepsia mioclônica juvenil, se for esse o caso, isso pode ser bem positivo.
      O que lhe aconselho é seguir o tratamento com o máximo de cuidado e ficar 5 anos sem crises. Aí seu médico vai poder tentar fazer a retirada da medicação.
      Siga com confiança e seja responsável com sua saúde.
      abs
      Roger Soares

  8. Olá Dr. Roger, tudo bem? Tive a primeira crise convulsiva em 2007. A crise inicia com a chamada “marcha jacksoniana”, na mão direita, braço e por duas vezes cheguei a desmaiar. Fiz tratamento por uns 3 anos e fiquei 7 anos sem remédio e sem crises. Em 2017 ocorreu novamente, com perda da consciência. Reiniciei o tratamento com hidantal novamente. Hoje (14/06/2019), mesmo tomando medicação certinha há quase dois anos aconteceu de novo, sem perda de consicência. Já fiz ressonâncias e o diagnóstico é neurocisticercose. Há possibilidade de eliminar essas crises? Seria bom substituir o medicamento por outro ou somente aumentar a dose? Fico muito grato se me responder, pois esse problema tem me derrubado literalmente.

    1. Olá Rogério,

      a primeira coisa a fazer é dosar a fenitoina no sangue. Se estiver baixa, é possível que apenas um ajuste de dose do Hidantal seja suficiente para controlar as crises.
      Mas caso esteja em um bom nível, seu médico deve considerar trocar a medicação.

      abs

      Roger Soares

  9. Olá sou a Suelen!!!
    Doutor comecei a ter crises de convulsões em 2010, a maioria era de manhã acordava e já apagava, comecei a fazer o tratamento com a Carbamazepina 200 mg e depois d várias crises naquele ano e em 2011. Não tive mais convulsões, ainda tomo a medicação agora estou com 31 anos .
    Queria saber se por não ter mais nenhuma crise, se eu já poderia começar a suspender a Carbamazepina. Obg

    1. Olá Suelen

      Você precisa ir no neurologista para avaliar por meio de exames se é possível retirar sua medicação.
      Em teoria, estando há mais de 5 anos sem crise, dá para tentar diminuir gradualmente a dose até parar.
      Mas somente seu médico pode fazer isso com segurança.
      Se quiser marcar consulta comigo, também estou à disposição.

      abs

      Roger Soares

  10. Oi,meu nome é Bruna.
    Minha filha teve a primeira crise com 1 ano e 2 meses ,ela faz uso de fenobarbital durante a noite 1 vez,o neurologista pediátrico está fazendo a retirada gradativa de 5 gotas a cada 15 dias.
    Ela faz uso de medicamento de fenobarbital a quase 2 anos.
    No momento ela está tomando apenas 5 gotas e daqui 6 dias vai parar de tomar definitivo.
    Desde de que começou a fazer o uso do medicamento não teve mais crise.
    Quais são as chances de ter crise novamente?

    1. Oi Bruna,

      Se a crise aconteceu quando ela estava com febre, a chance de ela voltar a ter crises é bem baixa.
      Mas ela vai precisar fazer um acompanhamento longo, só por garantia.

      abs

      Roger Soares

  11. Boa noite Dr Roger Soares….Sou Jefferson e tenho minha filha de 3 aninho e ela foi diagnosticada de epilepsia…ela só da a crise no começo do sono….ela começou tomando Tegretol e mais ou menos a cada mês dava uma crise só que demorada….e a médica trocou pelo Valpakine …na troca que foi diminuindo aos poucos o tegretol demorou 3 meses pra dar crise ….só que por este mes ela deu 4x com espaço de 4 dias bem rapida de mexer somente o brasinho esquerdo nós estamos preocupado a medica disse que ela esta na dosagem correta ..(1ml de 7:00 da manhã e 1,5ml as 19hs minha filha tem 12,5kg.)…Dr nós… principalmente minha esposa estou com medo dela até entrar em depressão….não dorme direito vou trabalhar e ela fica com nossa filha e na parte da tarde que ela da soninho minha esposa ja fica daque jeito……senhor sei que vai tempo para cura pois parece que o dela é beniguina ……mas queremos o controle total da crise …e não ficar dando com estes espaço curto de tempo …tem jeito Doutor

    1. Olá jefferson,
      Imagino que você e sua esposa estão muito preocupados.
      Mas vocês estão fazendo tudo o que precisam. Sua filha está tendo tratamento e acompanhamento com médico.
      Vocês dão os remédios nas horas certas.
      É preciso seguir o tratamento e as orientações médicas para que sua filha fique bem.
      De resto é ter paciência e não perder a esperança. A maior chance é que ela viva uma vida normal com o tratamento certo.
      Força!

      abs
      Roger Soares

  12. Meu filho teve a primeira crise com 8 meses, repetiu com 1ano3 fez eletrocefalograma e entrou com fenobatital. 1ano8 nova crise aumentou a medicação. Agora cm 2anos4 outra crise..obs ele é gêmeo 36s é todas as crises estava com febre mas medicado.o eletro deu alteração,as crises dele pode ser somente febril e curar com o amadurecimento do cérebro ou com o histórico possa ser epiléptico?

    1. Olá Kellem

      Quando as crises febris se iniciam ainda no primeiro ano de vida, o risco de continuarem como epilepsia é mais alto. Além disso, se as crises pegaram apenas um lado do corpo a chance de ser epiléptico é ainda maior. Quando as crises são esporádicas e acontecem a partir do segundo ano, muitos médicos preferem não tratar. Mas no caso do seu filho, acho que foi bem indicado o tratamento. Continue acompanhando com o neuropediatra.
      Roger Soares

  13. Boa noite, Dr. Minha filha começou há duas semanas dizer que estava vendo as coisas de
    longe balançando, e em menos de um minuto normalizava. Aconteceram uns 5 episódios: 3 em frente à tv (mesmo com a tv desligada) e 2 na quadra de esporte ao ar livre. Ela sempre foi uma criança saudável, nasceu de cesárea 40s semanas, 4kg e nunca teve nada. A neuro avaliou no consultório e ela está ótima. Pediu eletroencefalograma e deu atividade epileptiforme ocasional generalizada na parte
    posterior. A médica já indicou medicamento e disse que parece que corresponde a crise de ausência (embora ela nunca tenha tido, pois durante as distorções visuais que duram segundos ela continua normalmente suas atividades). Não é muito cedo para entrar com medicação? Não são necessários outros exames?

    1. Olá Mari,

      Infelizmente é difícil eu comentar o caso sem ter visto sua filha e feito um exame detalhado.
      A consulta médica é importante para obter detalhes de história e procurar indícios que apontem para um diagnóstico correto.
      Uma vez confirmada a doença em questão, aí se inicia o tratamento.
      Realmente, pelo seu relato não sei dizer se sua filha tem epilepsia ou outro problema neurológico. Existem várias doenças que podem causar esse balanço da visão.
      Se quiser marcar uma consulta comigo, estou à disposição.

      atenciosamente,

      Roger Soares

  14. Olá
    Meu filho tem 6 anos e começou e a ter convulsões a 3 meses , ele fez o eletroencefalograma e deu epilepsia ele está tomando Depakene e clobazam e mesmo assim , ainda tem crises e ele também tem um tipo de espasmo ou uma crise curta não sei ao certo , é muito rápido ele está bem e do nada ele grita o olho vira e ele se desequilibra o neuro aumento a dosagem mais esses ” espasmos ” continuam , não sei o que fazer

    1. Olá,

      O mais importante é ter uma boa classificação das crises. Se clinicamente e com o EEG não se tem dados suficientes, recomendamos a realização de um videoEEG.
      Uma vez feito o diagnóstico preciso do tipo de epilepsia, o caminho é utilizar as medicaçoes mais apropriadas para cada caso.
      Acho que ainda tem muito a se fazer pelo seu filho e se precisar de mim estou à disposição.
      O telefone do consultório é 11-3266-7024.

      Roger Soares

  15. Olá doctor! Chamo-me Niusa, comecei a ter crises epiléticas em 2015, na altura tinha 15 anos. As convulsões passaram a ser mais frequentes em 2017 até 2018. Mas neste ano não são tão frequentes, as convulsões têm diminuído bastante. Será um sinal de que estou a ser curada da epilepsia?
    (Nunca fiz medicações)

    1. Olá Niusa,
      Infelizmente fica difícil opinar sobre o seu caso.
      Procure um médico para verificar e confirmar seu diagnóstico de epilepsia.
      Caso seja confirmado, tome os medicamentos indicados regularmente.
      Não tratar coloca você em risco de ter alguma lesão no cérebro por causa das crises.

      abs
      Roger Soares

      1. Olá Dr.
        Tenho um filho de 4 anos , ele está com crises de ausência e crise convulsiva
        Os exames não mostraram nada , ele está sendo medicado com depakene a dose já foi ajustada e ainda sim ele continua tendo as crises de ausência algumas vezes durante o dia e a convulsiva de 2 a 3 vezes no mês, o que o senhor acha q devo fazer?
        Desde já obrigada

        1. Olá Michelle,

          A primeira coisa a fazer e verificar esse diagnóstico.
          Crianças com crise de ausência simples da infância geralmente apresentam uma alteração característica no eletroencefalograma. Essa alteração são descargas tipo “ponta-onda lenta a 3 Herz”.
          Se não encontraram isso no EEG, o exame foi mal feito ou o diagnóstico pode estar equivocado.
          Sugiro que traga seu filho em consulta para cuidarmos dele.
          O WhatsApp para marcação é 11-94022-9838.

          Atenciosamente,
          Roger Soares

  16. Meu filho teve a primeira convulsão depois de caso grave de apendicite aguda e de lá pra cá fãs tratamento com depakebe já faz 2 anos e meio que não tem mais crise será que posso ficar tranquila que ele vai se curar disso agora ela está com 21 anos quando começou ela tinha 15 anos

    1. As notícias parecem boas, Edna.
      O negócio é ter paciência e torcer para que ele não tenha nenhuma crise.
      Insista para que ele tenha sempre um sono regular e não beba álcool.

      att

      Roger Soares

  17. EEG Digital e analise quantitativa (MAPEAMENTO CEREBRAL)alterado,evidenciando paroxismos frequentes de pontas, ondas agudas e poliponta-onda em ambos hemisferios cerebrais
    medico falou que estou com eplepsia leve.receitou carbamazepina
    é grave,tem cura.tenho 57 anos

    1. Olá Davi,
      Não é possível emitir uma opinião sem ter visto seus exames e conversado com você.
      Se quiser que eu faça uma revisão do seu caso mesmo à distância, entre em contato com minha secretária pelo WhatsApp 11-94022-9838.

      abs

      Roger Soares

  18. Olá Doutor,
    O meu filho começou a ter crise com 7 anos, teve algumas até q começou a tomar trileptal. Hoje ele está com 9 ano, e já não tem crises há 12 meses, o único problema é que ele tomar 1200mg por dia, e fica “lento” as vezes, com quanto tempo sem crises, o médico deverá começar a diminuir a dose?
    Obs: nós moramos no exterior e os médicos não são tão claros aqui

  19. Olá Doutor,
    O meu filho de 9 anos, quando tinha 8 anos, teve um total de 7 crises em 3 meses, então começou a tomar a oxcarbazepina 600mg/dia, 2×300, ficou 6 meses sem ter crises, aí teve uma crise de 3 minutos daquelas que não responde, não fala, então o médico aumentou para 1200mg/dia, e desde então ele não teve mais crises, já são 12 meses sem crises. Ele joga futebol e treina jiu-jítsu, mas as vezes fica muito lento e fala enrolado, principalmente após tomar o remédio. O senhor acha q a partir de quanto tempo sem crises essa dose pode começar a ser menor? Passar de 600 para 1200 foi correto? Estamos no exterior e os médicos não são tão claros.
    O senhor acha q ele vai ser curado?
    Obrigado
    Igor

    1. Olá Igor,

      Acredito que seria interessante fazer um teste no sangue para ver qual o nível da carbamazepina. mas para isso você precisará conversar com o médico que o está atendendo.
      Antes de pensar em tirar o remédio ou em cura, é preciso ter certeza que ele está totalmente sob controle e que não tem sinais de intoxicação pelos medicamentos.
      Peça para fazerem o exame de sangue.

      Abs
      Roger Soares

  20. Meu nome e nadila.Meu filho teve sua primeira crise com 2 anos e 11 meses fez o EEG e no meio do exame ele sentiu a crise, depois ele foi medicado para que fosse acabando a crise msm desacordado com a crise e o efeito do sedativo o neuro pediu uma ressonância, e conseguimos fazer na mesma hora. Mas graças a Deus não deu nada. Mas ele foi diagostinado com epilepsia, ele está tratando com o depakene. Dia 5 de agosto de 2019 fez um 1 ano de tratamento com o remédio e graças a Deus não teve mais crises. Podemos ter esperança de que ele está se curando?
    Obs ele faz um gesto com as mãos como se tivesse muito ansioso o neuro disse que é normal que com o tempo ele não faz mas isso será que isso é devido ao problema?
    muito obrigado.

    1. Tem muito boas possibilidades!
      tomara que ele continue sem crises e depois de 5 anos sem elas, possa suspender as medicações.
      Sempre siga os conselhos do seu médico.

      att

      Roger Soares

  21. Bom dia,meu nome é Roberta, tive meningite aos 16 anos,e a sequela foi as convulsões q tenho,hoje estou com 45 anos,e continuo tendo,as vezes fico tempo sem ter,mas as vezes tenho 2 crises no mesmo mês, tomo 1 gardenal por noite,acha q ainda posso ter cura,por não ter nascido com esse problema, obrigada.

    1. Olá Roberta,

      Em casos de epilepsia secundária a meningite, a chance de ficar sem remédio é pequena.
      Mas tem algo muito mais sério no seu caso!
      Você está tomando um remédio inadequado para você porque mesmo com tratamento está tendo crises.
      isso é muito perigoso!
      O correto é trocar sua medicação por uma que segure commpletamente as crises e não cause os problemas que o Gardenal pode dar.
      para marcar consulta, entre em contato pelos números 11-940229838 ou 11-32667024.

      abs

      Roger Soares

  22. Olá doutor…estava procurando respostas na internet e cheguei à sua página.
    Aos 18 anos tive uma convulsão muito forte depois de jogar bola na rua.
    Iniciei um tratamento e comecei a ter sensações diferentes, ia de um sentimento de saudade a uma sensação de prazer ou tristeza profunda. Pegava da barriga pra cima e terminava virando os olhos e retorcendo o corpo.
    Passado o tempo, meu corpo passou a andar ou fazer movimentos estranhos durante as crises. Eu não me lembrava do que acontecia…Perdi meu emprego por uma dessas crises que só evoluiram e as pessoas comentavam que eu estava incorporando alguma entidade.
    As crises eram frequentes, mesmo tomando a medicação…tive as crises de todas as formas,até mesmo a interna que dava até mesmo ao ouvir uma música e durante 25 anos, foram apenas 4 desmaios.
    Um fato curioso é que mais acontece em ônibus cheio…meu corpo perde a consciência e sai andando dentro do ônibus…
    Por muitas vezes minha consciência acordou e meu corpo estava em pé no quarto conversando…ouvindo vozes… ( já procurei ajuda espiritual e nada )
    Em crise cheguei a andar 4 km durante a madrugada….
    Já são 25 anos com essa agonia que não tem fim…
    acabei de perder outro emprego,após ser promovido…
    Isso não tem cura ?
    Obrigado !

    1. Olá Waderson,
      Imagino que tem sido uma luta para você conviver com esses sintomas. Pessoas leigas podem ter dificuldade em entender o que você passa e até achar que é algo espiritual.
      Entretanto, com os exames adequados é possível fazer um diagnóstico mais preciso. Dependendo dos achados, existe tratamento para controlar completamente seu problema.
      Para marcar uma consulta, entre em contato pelos telefones 11-32667024 ou 11-940229838.
      Vamos lhe ajudar a viver uma vida normal.

      abs

      Roger Soares

      1. Olá sou Kelly
        Eu comecei a sentir crises com 13 anos até 14anos eu tomei remédios já tenho 26anos e já tenho 13 anos ke já não sinto nada e agora o meu médico já parou os remédios eu tenho jasse de sentir crises de novo?

  23. Oi me chamo Elisabete e tenho epilepcia des que tinha 6 anos, foi muito dicil para mim no começo, pois praticamente todos os dias tinha uma crise convulsiva , ja cheguei ficar no hospital 1mes e nesse período ainda fiquei 3 dias em coma,demorei ate para reconhecer meus pais, hoje tenho 30 anos estou com as crise controladas, mas fui diagnosticada com epilepsia de difícil controle, tem cura no meu caso?
    Obrigada

  24. Meu filho teve crises convulsão aos sete anos isoladas tomava medicação aos doze anos teve várias crises epileticas hoje com dezenove anos tem dificuldade na leitura por conta memória tem discreta ma rotação no hipocampo esquerdo ele é muito mal humorado grosso parece nem ter sentimento tem algum remédio para memória.

      1. Para ser considerado curado, tem que ter mais de 10 anos sem crise, sendo ao menos 5 anos sem remédio e sem crise.
        Então, caso você esteja curado, você pode beber álcool,
        Todavia, recomendo moderação porque o álcool em excesso pode causar uma convulsão mesmo em quem não tem epilepsia.
        No seu caso, todo cuidado é pouco.

        atenciosamente,

        Roger soares

  25. Oi
    Meu bebê teve crises focais com 27 dias de nascido
    Foi internado fez todos os tipos de exames e não deu nada Mas o médico disse pra tomar o fenobarbital até os dois anos
    Só que toda vez que ele dorme ele continua tendo as crises bem leve mais tem
    Já fez dois elétros e não apresenta nada
    Será que essa é a medicação correta
    Ele vai fazer um ano mês que vem
    Já tem 10 meses que ele toma fenobarbital

    1. Infelizmente não posso opinar sobre esse caso. Seria necessário examinar a criança, ver o EEG, a RNM etc.
      Converse sobre suas dúvidas com seu médico e se tiver ainda algum questionamento, procure uma segunda opinião.

      att

      Roger Soares

  26. Olá Doutor! Meu nome é Alice. Minha primeira crise foi quando tinha 8 meses de idade e meus pais não me levaram ao médico. Me lembro quando criança sentia aquelas vertigens o dia todo. Quando me tornei adulta consultei um neurologista e fui diagnosticada com neurocisticercose. Comecei a tomar Gardenal toda a noite, e agora faz quase 20 anos que não tenho convulsão. Minha médica está querendo tirar o remédio, mas tenho muito medo principalmente porque dirijo. E também meu médico do Brasil já havia dito que preciso tomar remédio para o resto da vida. Por favor de sua opinião. Desde já agradeço.

    1. oi Alice,

      Seu caso é delicado mesmo.
      Já faz tempo que você não tem crises e seria possível suspender o remédio.
      Por outro lado, se você tem lesões de cisticercose no cérebro, você sempre terá um risco de crises.
      O que eu faria é: se você está muito bem com o Gardenal e ele não lhe traz nenhum problema, vale mais a pena continuar o tratamento.
      Mas essa é apenas a minha opinião de bom senso, sem ter lhe conhecido ou avaliado os exames…
      Espero que você fique bem.

      Atenciosamente,

      Roger Soares

  27. Olá Dr.
    Meu pai iniciou suas crises convulsivas no inicio deste ano. Ele já tem 63 anos e usa colostomia.
    Ele faz uso do hidantal e a cada 2 meses tem uma crise convulsiva mesmo com uso dos medicamentos.
    Alguns medicos já disseram que pode ser um tumor celebral, falta de vitaminas, excesso de medicamentos.
    E para piorar ele não esta se alimentando direito, já perdeu muito peso e foi passado uma medicação para abrir o apetite só que, esse remédio corta o efeito do hidantal. Qual seria o melhor remédio para abrir o apetite que não prejudique o hidantal? E no caso das crises convulsivas, ele tem chances de cura?
    obrigada!

    1. Olá Fabiany,

      A primeira coisa a fazer é levar a um neurologista e fazer uma ressonância do crânio.
      Se tiver algum tumor ou qualquer outro problema, vai aparecer.
      Além disso, os exames de sangue são necessários, para entender se tem algo a mais.
      Então somente depois que se fizer um diagnóstico completo é que dá para falar em chances de cura.

      atenciosamente,

      Roger Soares

  28. Olá Dr
    Tenho crises de epilepsia desde os 9 anos, mas só comecei a fazer um tratamento aos meus 20 anos. Faço uso do carbamazepina 3 vezes ao dia e já vai fazer um ano que estou em tratamento, mas de um mês para outro eu sinto um incômodo rápido de lembrar do que estava fazendo, ae eu sinto isso uns 3 dias e depois não sinto mais. O que pode ser esses incomodos que eu sinto?

    1. Esses incômodos podem ser crises.
      O melhor a fazer é ir no seu médico e contar o que está acontecendo.
      Será necessário um ajuste no seu tratamento.

      att

      Roger Soares

  29. Boa noite, meu esposo tem crises convulsivas faz mais de 3 anos em algumas das crises ele ficou totalmente agressivo, e mesmo tomando a medicação Keppra 250mg 3x ao dia, continua tendo, todo mês ele tem alguma crise, e ultimamente tá tendo crise no intervalo de 15/15 dias. O que pode está acontecendo ?

    1. A dose máxima do Keppra é 1,5g 12/12hs. Talvez a dose atual dele esteja insuficiente.
      Converse com o médico que o acompanha.

      atenciosamente,

      Roger Soares

  30. Olá, Boa tarde! Dr. , aos 13 anos tive uma crise convulsiva, fiz exames não deu nada, mesmo assim tomei um medicamento por um tempo e parei, e não sentir mais nada, depois de 4 anos com a perda de meu avô, tive outra crise, ai desse dia comecei a sentir sempre crises de ausências, e varias outras crise convulsiva, fiz novamente outros exames e não deu nada, mesmo assim a Dr. passou uns medicamentos pra mim tomar. 2 anos se passaram a crises convulsiva melhorou, mas as ausências não muito, só melhorou um pouco, parou de vim todos os dias, eu sinto mais ela quando estou nervosa, estressada ou ansiosa. Eu gostaria de saber, se essas ausências minhas tem cura?

  31. Dr, minha irmã começou a ter crises convulsivas/epilepsia com 18 anos. Primeiras crises ficamos assustados, levávamos ao hospital, ela recebia medicamento IV e continuávamos o tratamento em casa. Fez todos os tipos de exames (tomografia, ressonância, eletroencefalograma, laboratoriais, …) e todos normais. Nenhum dos medicamentos teve a sorte de parar as crises, sendo que na maioria dos medicamentos chegaram até a dose máxima! Ela começou com Hidantal, depois Tegretol, depois Depakote em várias dosagens até ter toxicidade no organismo e trocarmos novamente, por último agora está fazendo uso de Keppra com dose de 1,5 g de 12/12 horas e ainda sim apresenta crises a cada 10-15 dias com a mesma duração e intensidade das primeiras, desde sempre! Não sabemos como proceder, o máximo de tempo sem crise foram 3 semanas desde a primeira. Já faz pouco mais de um ano nessa mesma história!
    Obrigada

    1. Olá Elen,

      Gostaria muito de ver sua irmã.
      Em especial, acho que ela precisa fazer um diagnóstico mais preciso.
      Vamos conversar em pvt por email.

      Atenciosamente,

      Roger Soares

  32. Bom dia doutor meu nome é everton,comecei a ter crises com 14 anos hoje no entanto estou com 31 desde a primeira vez que aconteceu fui buscar um médico só que ele receitou GARDENAL,quando eu estava com 16 anos procurei outro médico e me disse que eu estava tomando o remédio errado quero saber se por causa do erro desse médico tenho chance de cura,hoje tomo os medicamentos certos mais ainda continua acontecendo as crises não é sempre mais de 2 a 3 meses

  33. Meu filho apresentou a primeira crise com 11 anos crise de ausência fiquei sem saber o q acontecia com ele mad em seguida ao acordar para ir a escola teve mesmo nada uma outra onde ele torcia o pescoço n conseguia falar e fazia gestos com a boca durante 3 anos a neuropediatra iniciou o tratamento com depacote depois lamotrigina e agora com as crises mais frequentes8 em8dias ela mudou associou lamotrigina com carbamazepina fiz 3 eletrocefalograma1 ressonância e ñ deu nada fiz tbm um vídeo q mostrava durante o sono dele vários monumentos involuntários durante o período inicial do sono..me ajude a entender se isso vai ter cura

  34. Olá, dr. Boa noite. Tive minha primeira crise ano passado, aos 33 anos. Durante o ano de 2019 tive 4 crises tônico clonicas, hoje tomo Oxcarbazepina e minha última crise foi em setembro. Meus exames todos dão normais. Tenho muita saudade de poder tomar minha cervejinha com os amigos no fds e já vi que a díade álcool e epilepsia nao é um consenso na neurologia. Alguns dizem que o álcool em si nao provoca as crises, mas sim a má qualidade do sono que ocorre quando bebemos. O que vc acha a respeito? Muito obrigada!

  35. Oi eu tenho 21 anos eu tenho epilepsia eu nasci assim tive minha primeira convulsão com 1 ano depois disso eu tive mais 5 e até hoje com 21 anos tomo o remédio fernobabital e eu não posso para de tomar o medicamento se não eu do crise então eu fiz um exame meu constou que eu tinha lesão no celebro e ano passado eu fiz outro exame e constou que estava normal.Gostaria da saber se eu estou certa em continuar com o medicamento?

    1. Eu nasci com epilepsia tive minha primeira consulvao com 1 ano minha mãe usou drogas eu não sei mais nasci com isso desde então tomo medicamento até hj com 21 anos em 2015 fiz uma ressonância e constou que eu tinha uma lesão no celebro e depois da minha primeira consulvao time mais 5 esse ano passado eu fiz outro exame e constou TD normal e ainda continuo todo remédio como faz 5 anos que não dou crise eu parei de tomar a medicação mais logo depois entrei em crise isso significa que eu tenha que tomar por resto da minha vida?

  36. Boa tarde Dr.

    Minha mãe foi diagnosticada aos 46 anos com epilepsia, desde lá já se passaram 10 anos. Neste tempo ela teve no máximo 8 crises convulsivas (debatendo) e vários episódios de ausência de memória que duram de 3 a 10 minutos. Ela faz uso de oxcarbazepina 1500mg/dia, não tem tido crise convulsiva, porém tem apresentado um comportamento estranhos, conversas sem sentido, fora do contexto, momentos muito eufóricos totalmente diferente do humor nato dela, a impressão que passa é que faz as coisas sem raciocinar, as vezes temos que ditar passo a passo de atividades obvia para ela executar. Esse comportamento é bem diferente do que ela sempre foi, muito inteligente, ativa, resolutiva. O medicamento pode estar causando tal comportamento? Ou pode ser outro problema?
    PS: Os exames (Tomografia, ressonância, EEG) sempre normais.

  37. Boa tarde,
    eu nasci com convulsão seguido por ataque epileptico.. até meus 10 anos fiz o tratamento com o “gardenal” e durante 2 anos foi diminuindo as gotas gradativamente até nao precisar tomar mais nada..
    hoje eu tenho 23 anos e nunca mais tive alguma crise, porém os medicos falaram para meus pais que eu nunca poderia me estressar muito, porque a convulsão estava ali, mas estava “dormindo”.. que ela poderia voltar a qualquer momento.. isso é verdade? ainda tem possibilidades dela voltar?

  38. Oi.Em 2012 tive meu primeiro filho depois de 4 dias voltei para o hospital com dores de cabeça por causa da pressão alta…tive eclampsia PÔS PARTO e tive 1 convulsão..
    Em 2015 tive meu 3 filho tive Pré eclampsia mas tomei remédio para a pressão e nao tive nenhuma convulsão.
    Por último em 2018 tive meu 3 e ultimo filho pois fiz laqueadura,so que dessa vez tive pressão alta e uma forte dor de cabeça tbm com 4 dias depois que ganhei nenê tive 6 convulsões novamente eclampsia PÔS parto..sai do hospital tomando Fenetoina e nunca mais tive crise nenhuma..agora meu neuro disse pra mim ir parando de tomar pois fiz exame de sangue e eu estava com 4,4 de fenetoina no sangue,e ele disse que pra combater as convulsões precisava de no mínimo 10,0 de fenetouna no sangue..estou largando aos poucos.
    Será que tem alguma possibilidade de eu voltar a ter convulsões novamente e ser diagnosticada como epiléptica novamente?
    Pois no ultimo eletroencefolograma nao apareceu mais nada?!

  39. Boa noite doutor, meu marido começou a ter crises convulsivas durante o sono devido a um acidente de moto quando tinha 30 anos, ficou com uma bolha de água no cérebro, desde de então, Sempre tomou gardenal, há 4 anos não tem tido mais a crise, porém está tendo relapso de memória, fica olhando pra um lugar fixando os olhos, diz que é como se estivesse em outra vida, tem alteração de humor e não tem mais paciência com nada, hoje ele tem 44. Estou preocupada, será que ele está tendo isso devido dormir pouco, pois no momento está trabalhando a noite? Obrigada

  40. Bom dia,
    Em 2007 tive um desmaio que nao lembro de muitas coisas somente de ver aquelas estrelinhas coloridas, fiz varios exames e nao encontraram nda, 9 anos depois em 2016 tive uma crise de ausencia fiz varios exames e nao econtraram nda, em setembro de 2018 tive uma crise convulsiva, nessa epoca estava tomando remedio pra dor pois havia quebrado a cabeça do radio do cotovelo e tive mta dor de cabeça um dia antes da crise e antes dela tb e tomei alguns remedio pra dor de cabeça tb como torcilax, dipirona, neosaldina, e havia ingerido uma grande quantidade de alcool um dia antes da crise tb, estava passando por um momento de mta ansiedade e estresse nessa ultima crise, por nao dar nda nos exames esses fatores podem ter sido o gatilho para a crise, nunca mais tive nda

  41. Bom dia Dr.
    Minha filha teve diagnostico de eplipsia focal, tratada com carbamazepina 3x ao dia 7,5 ml (total 22,5ml/dia), porém ouve aumento de frequência da extensão dos paroxismos em comparação ao exame eletroencefalograma anterior. A medicação não tem sido eficiente? deve se trocar o diagnostico da doença? Ou devemos trocar a medicação.
    Ela está usando a carbamazepina a mais ou menos uns 4 meses.

  42. Olá, Sou a Gabi, bom… Quando eu tive a primeira crise foi quando eu tinha 1 ano de idade (sendo que tem casos na minha família) até os meus 12 sempre tomei remédios, sempre trocava pq não funcionava. Quando eu fiz 13 anos as crises que eu tinha antes começaram a diminuir, então eu parei de tomar remédio, pq como minha família é muito religiosa colocaram na cabeça que eu estava curado, até aí legal, mas hoje tenho 20 anos e nunca mais tive crises como antes(pq eram bem pesadas mesmo). Só que eu sinto ainda uma tremedeira no corpo, fico soando frio, dá uma vontade imensa de dormir, aí eu pego fico de frente ao ventilador e, coloco sal na boca. E ah, se eu não me sentar ou deitar eu caio, eu te Ho muito medo de ter isso novamente! Quando eu fico muito nervosa eu começa a me tremer, tremer tudo! Aí eu faço isso… Quero saber se eu te Ho chances de voltar as crises de quando eu era criança!?

  43. Dr., meu pai teve uma convulsão há 8 meses, quando teve m AVC. Agora ele teve uma nova convulsão, mas sem quadro de AVC. O médico que prestou socorro medicou Fenitoina 3x ao dia e Fenorbabital 1x ao dia. Ele estava sentindo muitos efeitos colaterais, levamos ao Neurologista que tirou o Fenitoina e manteve apenas o outro. Como essa redução pode ser feita? Devo tirar um comprimido por dia?

  44. Boa noite, meu nome é Rodrigo.

    Tenho 37 anos e faço uso de gardenal desde o início da adolescência. Na minha última consulta com o neurologista, isso tem mais de dez anos, ele sugeriu tentar retirar o medicamento gradualmente. Confesso que não tive coragem. E se eu tiver uma crise dirigindo? Ou numa escada?

    Por outro lado, o gardenal tem alterado minha GGT nos últimos anos e sei que isso é comprovadamente ruim no longo prazo.

    Minha pergunta – existe algum exame que permita saber com segurança se o problema continua lá? Ou retirar medicamento é um lance de sorte?

  45. Boa noite Dr.
    Meu nome é Ellen.
    Meu filho teve uma convulsão febril quando tinha 8 meses. Fizemos exames e descobri que ele estava com uma infecção urinaria muito forte.
    No mês seguinte,ele ainda estava tomando antibióticos para a infecção,porem não tinha febre, e teve duas crises de ausência em casa,ai levamos para o hospital e lá ele teve outra convulsão.
    O medico diagnosticou como Epilepsia e apartir dai ele toma Gardenal.
    Já consultamos com uns 3 neuros diferentes,no começo surgiu a possibilidade de ele ser autista, mas na ultima consulta a neuro descartou tal possibilidade.
    Ele ja fez RNM,Tomografia,EEG , mas em nenhum exame deu nada. Agora ele esta com 3 anos e 8 meses, desde que começou tomar remédio não teve mais nenhuma crise convulsiva e nem de ausência. Na ultima consulta a Neuro pediu pra irmos tirando a medicação dele gradativamente, diminuindo 5 gotas por semana. Ele estava tomando 45 gotas a noite,e hoje começamos com 25 gotas (entramos na quarta semana).
    Pelo meu meu esposo nos continuávamos por mais um tempo com o tratamento,mas eu estava muito ansiosa pra retirada da medicação.
    Me da a sua opinião por favor…. sera que ele corre muito risco de ter crise ainda? Eu tenho muito medo que isso aconteça e possa prejudicar ele .

    Agradeço desde já pela sua resposta.

  46. olá, Dr. Roger Soares, Bom dia!
    Me chamo Thayanne Hora, tenho 26 anos e tive 2 crises convulsivas na vida, a primeira no dia 23 de dezembro de 2019 e a segunda ontem dia 14 de junho 2020. Após a primeira crise eu fiz ressonância magnética do crânio com resultado normal, com isso a médica suspendeu a Fenitoina, mas com essa segunda crise ela voltou a passar o mesmo medicamento 2x ao dia 100mg. É possível que eu tenha epilepsia agora ?
    No meu caso posso ter chances de cura?
    Desde ja estou grata! Deus te abençoe.

    1. Olá Thayanne,

      Como você teve duas crises convulsivas não provocadas, você pode ser diagnosticada com Epilepsia.
      Você agora precisa ficar 5 anos sem crise e mais 5 anos sem crise e sem remédio para ser considerada curada.
      Considerando que voce teve sua primeira crise já na fase adulta, a chance de cura é um pouco menor, mas ainda existe.
      Siga com um tratamento medicamentoso eficaz e pense que o mais importante é ficar com as crises totalmente sob controle.
      Se quiser uma opinião mais detalhada, podemos fazer uma consulta à distância e assumir seu tratamento.
      O Whatsapp da minha secretária, a VAnessa, é 11-94022-9838.

      Força e fé!

      Roger Soares

  47. Olá, Dr. me chamo Patricia, meu filho tem T21 e com 6 meses, teve início de uns movimentos involuntários com os braços, pernas e cabeça como se tivesse levando um susto, com intervalo entre 8 a 10 segundo de uma para outra e fica por mais de 5 minutos, isso geralmente acontece logo quando acorda e outras vezes também no decorrer do dia. Está em uso do keppra a 6 dias, tomando 0,5ml 12/12 e ainda não observei melhora. Estou preocupada por ler o mal que o citado fármaco causa. Hoje ele está com 9 meses, fiz o EEG, porém o resultado ainda não saiu. O Dr. acho que devo continuar??

    1. Olá Patrícia,
      Nenhum medicamento é totalmente isento de riscos. Entretanto, quando o médico prescreve é porque está pesando os riscos e os benefícios.
      No caso do seu filho, não tratar adequadamente a epilepsia leva riscos contra a vida dele. Portanto, o tratamento correto é imprescindível.
      Converse com seu neuropediatra e tire todas suas dúvidas aberta e francamente. Se achar que não foi bem atendida, procure outro neuropediatra para uma segunda opinião. Só não deixe seu filho sem tratamento, por favor.
      Fiquem bem.

  48. Olá, doutor, boa tarde.
    Tive crises de ausência quando criança, entre 8 e 12 anos. Após 2 anos sem sintomas tive a medicação removida. Do ano passado prá cá percebi que muito sutilmente tenho tido episódios de ausência, no máximo 2 por dia e muito rápidos. Nessa segunda-feira, 29 de janeiro, tive uma convulsão generalizada, vinha de uma fase de muita privação de sono, estresse, consumo de álcool além do habitual, de lá prá cá não tive mais. Minha dúvida é se posso voltar a ter, se vou continuar tendo eventualmente ou se tratou de algo isolado dadas as circunstâncias, estou tomando carbamazepina 2x ao dia.
    Muito obrigado.

    1. Olá Jefferson!
      Você precisa voltar a tomar medicamento para tratamento da epilepsia.
      Mesmo que você tenha tido privação de sono ou outros fatores que possam desencadear crises, elas só acontecem porque você tem epilepsia.
      A meta no seu caso é encontrar um tratamento que você possa tomar continuamente, que controle totalmente suas crises (inclusive as de ausência) e que não atrapalhem sua vida.
      Se precisar de mim, basta marcar consulta com minha secretária.
      Um abraço e boa sorte!

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